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UCRE homenageia a mulheres cabo-verdianas na figura da artista plástica Misá
A mulher sempre esteve presente na sociedade cabo-verdiana contribuindo para o desenvolvimento social e económico do País.
De mães e educadoras, a artistas e empreendedoras, a mulher cabo-verdiana tem demonstrado sua força em todos os sectores, em iniciativas que mostram o compromisso com os valores da solidariedade, da tolerância e promoção da cultura da paz.
Assim é Maria Isabel Alves-Misá, artista plástica que há cerca de 14 anos se dedica a promover a melhoria das condições de vida na comunidade dos “rabelados”.
A mesma visão do ser humano em equilíbrio, constante em sua arte na figura dos “Apaixonados” que simbolizam “o universo personalizado, a consciência humana, a solidariedade e o amor, a ligação com a natureza, para universalizar com o amor”, está presente no trabalho desenvolvido junto aos “rabelados”.
A aproximação com a comunidade que hoje tem cerca de mil integrantes foi cuidadosa. “Eu passei mais de um ano visitando a comunidade”, lembra Misá. Este tempo, para além de ganhar a confiança do grupo que até então vivia a margem da sociedade cabo-verdiana, foi necessário para compreender as crenças e o funcionamento de uma comunidade que tinhas regras próprias.
Sem a propriedade da terra, os “rabelados” viveram até 1997 em condições precárias, sem acesso a água e escolas, e sem o registro civil, vivendo em casas de armação de “funko”. Até hoje, têm na agricultura e no artesanato a principal fonte de renda.
Empenhada em levar à comunidade de Espinho Branco melhores condições de vida, Misá fez da promoção da cidadania a sua outra forma de arte. Assim é que, com o apoio de diversas pessoas e instituições, dentre elas as Forças Armadas, os “rabelados” já têm seu próprio terreno, registro civil e acesso aos cuidados de saúde.
“Actualmente, os “rabelados” já têm sete crianças no liceu, uma miúda na universidade em Assomada e um engenheiro civil formado”, comemora Misá. Enquanto avança com as acções de integração e melhoria das condições de vida na comunidade de Espinho Branco, Misá vai lançando as bases para um “museu antropológico”. “Os rabelados têm a ciência do fazer com as mãos, uma consciência anímica muito ligada a uma consciência do continente, são a pequena África de Cabo Verde. São um patrimônio vivo, que precisa ser conhecido e respeitado”.
A artista plástica Misa e o coordenador da Unidade de Coordenação da Reforma do Estado, Carlos Santos