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Relatório IDH 2013 regista progresso notável de Cabo Verde
O último relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do PNUD, relativamente ao ano de 2012, foi oficialmente apresentado. Encarregue da apresentação, a Conselheira Económica do PNUD Cabo Verde, Heloisa Marone realçou o progresso “notável” do nosso país em matéria de desenvolvimento humano e considerou que os resultados do Índice são encorajadores para as Ilhas.
O acto de apresentação ocorreu na sala de conferências do Palácio do Governo, e foi presidido pelo Primeiro-Ministro, José Maria Neves, que reafirmou o compromisso do Governo em continuar a implementar políticas que ajudem a reforçar o sistema de previdência e segurança social, para além das reformas que promovam o crescimento económico do país, a melhoria das condições de vida dos cabo-verdianos e consequente melhoria do IDH.
Mais uma vez, o Chefe do Executivo registou com satisfação as constatações do relatório que atesta as boas práticas desta governação e que têm o país em óptima posição para cumprir os Objectivos do Milénio, até 2015. Mais do que cumprir uma meta estabelecida pelas Nações Unidas, trata-se de um compromisso que o Governo assume, contando para a sua consecução, com um forte “djunta mon” com todos os cabo-verdianos, e também os parceiros internacionais. “Queremos fazer absolutamente tudo para a implementação de uma agenda que nos permita cumprir, no horizonte de 2015, os Objectivos do Milénio”.
Os investimentos na saúde, na educação, na equidade de géneros, infra-estruturas, etc., são aspectos apresentados no relatório, como responsáveis pela ascensão dos países do sul em matéria de desenvolvimento humano, incluindo Cabo Verde, facto que mereceu, mais uma vez, o “regozijo” do Primeiro-Ministro, sobretudo no que concerne a Cabo Verde e os outros países africanos analisados.
Encarregue de apresentar o relatório, a Conselheira Económica do PNUD, Heloisa Marone destaca a evolução positiva do IDH de Cabo Verde, considerando-a de “notável” e encorajadora, como mostra o relatório que aponta a uma melhoria dos índices de desenvolvimento humano do país (0,568 para 0,586 na pontuação global, numa escala de 0 a 1).
Cabo Verde, de acordo com o relatório do IDH, melhorou em praticamente todos os aspectos analisados e, sobretudo, se se considerar as condições (falta de recursos financeiros, desafios climáticos e escassez de recursos naturais), o progresso e o desenvolvimento de Cabo Verde é notável e precisa ser reconhecido”, diz Heloisa Marone. Igualmente importante são as recomendações saídas desse relatório, no geral e sobretudo em relação ao nosso país, para a consolidação dos ganhos alcançados em matéria do Índice de Desenvolvimento Humano, na linha da estratégia que vem sendo seguida pelo Governo.
A integração das políticas sociais com as políticas de crescimento, numa perspectiva de que o crescimento económico, “por si só não garante o progresso em termos de desenvolvimento humano”, explica Marone. A importância de “um Estado forte, proactivo e responsável” com uma “visão de longo prazo”, é outra observação do relatório e sublinhado pelo Primeiro-Ministro. O Relatório alerta ainda para a problemática das mudanças demográficas e da necessidade de políticas viradas para a juventude, citando o exemplo de Cabo Verde que tem uma grande população jovem acentuada.
Também há a questão da melhor gestão das alterações climáticas, a inserção do país no mercado global, com ênfase na inovação e no empreendedorismo,
Outro caminho rumo à consolidação e contínua melhoria do IDH do país, sugere o relatório do PNUD, é a sua inserção no mercado global, com base na inovação e no empreendedorismo, aspectos sempre na consideração do Governo, basta ver a insistência do Primeiro-Ministro, inclusive na sua intervenção de hoje, em relação à necessidade de o país, Governo e sociedade em geral, “procurando nichos de mercados que permitam que de facto Cabo verde possa se inserir no mercado mundial”, aponta.
E por fim, aponta a economista, a importância de se focar na redução da desigualdade, “também para poder facilitar a redução da pobreza”, facto também sublinhado pelo Chefe do Executivo na sua intervenção. O importante, afirma Heloisa Marone, “é fazer com que esses avanços sejam consolidados, para evitar recuos, especificamente neste momento onde a fragilidade da economia global afecta a capacidade de qualquer país, não só de Cabo Verde, de continuar nesses avanços, em termos de desenvolvimento”.
Segue abaixo alguns documentos para analíse.