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Primeiro Ministro reuniu sector privado das TIC
Após um encontro e debate com empresas e instituições académicas e outras ligadas à área das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), o Primeiro Ministro constatou, que apesar dos muitos avanços ainda há muito trabalho por se fazer no que concerne à criação das melhores condições para a consolidação do sector privado ligada às TIC. José Maria Neves disse ter tomado nota das preocupações e prometeu medidas e uma acção concertada que possam responder aos desafios colocados e ultrapassar os constrangimentos apontados.
O encontro decorreu na sala de conferência do Palácio do Governo, com casa cheia, o Chefe do executivo considerou, em declarações à comunicação social, que é preciso haver uma maior coordenação e cooperação entre o sector privado e a Administração Pública para que possa haver um ambiente de negócios mais favorável à consolidação e proliferação das empresas no sector das TIC.
“Já fizemos um grande caminho, mas constata-se ainda que há muitos constrangimentos que restringem o processo de desenvolvimento do sector das TIC. Temos rapidamente que criar os canais para que haja mais diálogo, mais articulação e mais integração entre o sector público e o sector privado”, aponta o Primeiro-Ministro. Uma constatação que vai de encontro aos questionamentos colocados pelos vários representantes privados presentes no encontro.
Uma das soluções já em fase de implementação ou construção, é o parque tecnológico que vai favorecer maior contacto entre os vários actores neste processo do cluster das TIC. No parque “estarão lado-a-lado o sector público e o sector privado. E no dia-a-a-dia temos de analisar os constrangimentos e os obstáculos e agirmos rapidamente para removê-los e podermos encontrar as melhores soluções”.
O Governo tem ainda em curso outras medidas para responder aos desafios identificados no encontro e que poderão ajudar a alavancar essas empresas e dinamizar todo o sector e consolidar a estratégia do Governo de criação do Cluster TIC. Entre essas a implementação do Fundo de apoio ao Investimento, para ajudar as empresas no seu esforço de expansão e internacionalização. Uma necessidade que se faz ainda mais premente tendo em conta a pequena dimensão do mercado nacional. “O fundo servirá sim, para apoiar, sobretudo as micro e pequenas empresas no seu esforço de internacionalização”, acredita Neves. A juntar-se a isso, o Governo está a orientar as suas representações diplomáticas, no sentido de funcionarem como apoio às empresas cabo-verdianas nesse esforço de internacionalização dos seus serviços.
O Governo trabalha ainda na finalização de num regime especial para as micro e pequenas empresas, que deverá ser aprovado em breve sem contar com a CV Garante, já na fase final de implementação, um sistema de garantia para ajudar a “melhorar os mecanismos de financiamento”. Estas últimas medidas são extremamente importante para responder à necessidade de maior acesso a fundos por parte desses privados.
Mas, o Governo quer ir mais longe, segundo o Primeiro-Ministro, e propõe a organizar um encontro, “brevemente” com a banca, “para discutirmos algumas soluções de financiamento, sobretudo para as micro e pequenas empresas”, salienta.
Outra dificuldade há muito identificada, tem a ver com o alto custo da Internet em Cabo Verde e que dificulta o trabalho dessas empresas e o aproveitamento ao máximo dessa importante ferramenta. Sobre isso, Neves é peremptório em afirmar que é preciso reduzir os custos desse serviço e avança conversações entre o Governo e a CVTelecom no sentido de se encontrarem soluções que permitam isso, lembrando, entretanto, que vários são os factores que contribuem para os altos custos da Internet no país. “Mas a nossa perspectiva é nesse sentido de trabalhar gradualmente para a redução dos custos da Internet em Cabo Verde”, conclui.
Outro “empecilho”, apontam os operadores privados na área, tem a ver com a regulação do sector e com a actuação do NOSI que tornam o Estado no grande concorrente dessas empresas, dificultando a sua consolidação. Essas e outras questões abordadas foram devidamente anotadas, prometendo o Governo dar a devida atenção e resposta para que o cluster TIC possa dar um salto e consolidar-se, transformando Cabo Verde, de facto, num centro prestador e exportador de serviços, e um “player” importante nesta região do Globo.
De destacar ainda os vários programas e projectos que fazem parte do Programa Estratégico para a Sociedade de Informação.
O Primeiro-Ministro visitou algumas empresas do ramo para ver de perto e conhecer melhor algumas dessas iniciativas, constatando in loco algumas das preocupações apontadas, depois no encontro alargado com as empresas.