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CNDE é importante espaço de diálogo entre Governo e empresários
Os participantes nesta primeira reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Empresarial (CNDE) consideraram muito importante a criação deste órgão consultivo para o debate e identificação dos desafios e soluções que se impõem em matéria de ambiente de negócios e competitividade do país. “É um importante espaço de diálogo” conforme sublinharam os participantes do encontro.
Após um encontro que demorou sensivelmente três horas e 15 minutos os protagonistas desta reunião mostravam-se satisfeitos com a forma como decorreu como aliás o declararam o Primeiro-Ministro, José Maria Neves, e o Presidente do Conselho Superior das Câmaras representativas da classe empresarial, Gualberto do Rosário.
Em declarações à imprensa, o Chefe do Governo considerou tratar-se de um “importante espaço de diálogo, de concertação e de articulação de políticas para acelerar o ritmo de desenvolvimento empresarial aqui em Cabo Verde”.
Opinião semelhante tem o Presidente do Conselho Superior das Câmaras representativas da classe empresarial, Gualberto Do Rosário, que considerou esta uma “reunião positiva”, embora mais para a “identificação dos problemas” e “dos caminhos que devemos trilhar”, bem como para o conhecimento dos vários sujeitos que participam deste Conselho. Já na próxima reunião, já marcada para o mês de Julho, aí sim, as partes poderão avançar mais no que se refere à identificação de acções concretas, como explicou Do Rosário. “
Entre alguns desafios apresentados nesta primeira reunião do CNDE e que, segundo os empresários “têm bloqueado o desenvolvimento do sector empresarial”, está a demora na tomada de algumas decisões no baixo nível de operacionalização da Administração Pública, conforme assinalou o Primeiro-Ministro, tendo sido identificados três questões essenciais, nomeadamente o financiamento das empresas, um conjunto de reformas económicas, “desde logo a fiscalidade e outras reformas no que toca aos procedimentos administrativos com vista a facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas e a terceira questão prende-se com a reforma do sector da imobiliária turística “que deve merecer uma atenção especial por parte do Governo”, sublinhou Neves.
O desenvolvimento dos aeronegócios, os transportes marítimos inter-ilhas e as reformas legais e que têm a ver com a falência e a recuperação de empresas, bem como questões ligadas ao código comercial são algumas dimensões apontadas como merecedoras de consideração conforme apontou José Maria Neves.
Um desafio imediato é em relação ao financiamento das empresas, em parceria com as empresas, e que exigirá um conjunto de medidas com as instituições financeiras internacionais, sendo que vai-se avançar já com um estudo para analisar melhor os constrangimentos e decidir sobre as melhores medidas nesta matéria, sendo “que já há algumas propostas em cima da mesa para serem analisadas”
Entretanto, o Chefe do Governo está optimista que com esta perspectiva que se quer “pragmática” e em estreita parceria com o sector privado, poderão ser identificadas as melhores soluções e decisões que possam ajudar a facilitar e melhorar o ambiente de negócios no país.
Fonte: www.governo.cv