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CABO VERDE SOBE 8 LUGARES NO RANKING MUNDIAL DA COMPETITIVIDADE
O Primeiro Ministro, José Maria Neves, congratulou-se esta terça-feira, 30 de Setembro, com os resultados do Relatório Mundial da Competitividade 2014/2015, que avalia o cenário de competitividade de 144 países, cuja cerimónia de apresentação pública aconteceu na manhã de hoje na cidade da Praia.
Cabo Verde subiu oito lugares, passando da 122ª para 114ª posição no ranking mundial da competitividade, divulgado pelo World Economic Forum. O Fórum Economico Mundial coloca, ainda o arquipélago na 91ª posição no pilar de requisitos básicos, 106ª a nível do ambiente macroeconómico e 57ª posição na área da Saúde e Educação Primaria.
A melhoria da performance de Cabo Verde deveu-se aos bons resultados obtidos em alguns dos 12 pilares do ranking de competitividade mundial, designadamente a nível do ambiente institucional, do ensino superior e das infraestruturas.
Com esta actualização, Cabo Verde soma agora 3,68 pontos, num máximo de sete pontos do “Índice de Competitividade Global 2014-2015” que é liderado pela Suíça, com 5,7 pontos.
A burocracia, o acesso ao financiamento e eficiência do mercado de trabalho são os três factores apontados como os “mais problemáticos” para o desenvolvimento de negócios em Cabo Verde.
Não obstante estes avanços, o Chefe do Governo considera que o país tem um longo caminho a percorrer e desafios a enfrentar que apelam à participação de todos. ”Esses indicadores, esses ganhos que são importantes para Cabo Verde, mostram caminhos ascendentes, ganhos permanentes, uma trajectória de melhorias constantes, mas dão-nos também alguns indicadores que são interessantes”, declarou José Maria Neves, que nomeou algumas reformas em curso, reconhecendo, por outro lado, que há constrangimentos na dimensão do mercado e a nível da administração pública.
Nesta perspectiva, o Primeiro Ministro indicou algumas prioridades para melhorar a competitividade do país, designadamente o impulsionamento da internacionalização das empresas cabo-verdianas e a inserção competitividade da nossa economia na economia global. “O foco deve continuar no aumento da eficiência. Digo globalmente: eficiência económica, da Administração Pública, das empresas cabo-verdianas e da economia global do nosso país”, defendeu José Maria Neves.
Aliado a isso, o Chefe do Governo insistiu na necessidade de o cabo-verdiano ter mais e melhor cultura do trabalho para o que precisa desestatizar a sua cabeça, da mesma forma como as empresas privadas devem passar por um processo de efectiva privatização.
A cada ano, desde 1979, o Fórum Económico Mundial analisa dados de várias organizações internacionais, como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional (FMI), e organiza uma sondagem com mais de 1400 empresários do mundo inteiro para apontar as virtudes e fraquezas dos países nos quais operam, assim moldar agendas económicas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades.
LINK - Apresentação do Relatorio de Competitividade: