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Nenhum país alcançou a paridade de gênero, afirma chefe de agência da ONU
Segundo Phumzile Mlambo-Ngcuka, garota nascida hoje será uma avó de 81 anos antes que tenha a mesma chance de se tornar CEO de uma empresa que um homem
A chefe da agência das Nações Unidas para a promoção da igualdade para as mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka - Anja Niedringhaus / AP
RIO - Uma menina nascida hoje será uma avó de 81 anos de idade antes que alcance a mesma chance de um homem para se tornar CEO de uma empresa. A afirmação foi feita pela chefe da agência das Nações Unidas para a promoção da igualdade para as mulheres, Phumzile Mlambo-Ngcuka, nesta sexta-feira. Segundo ela, essa mesma menina vai ter que esperar completar 50 anos de idade para ter as mesmas chances para liderar um país.
Vinte anos depois de 189 países aprovarem um plano para alcançar a igualdade para as mulheres, Phumzile disse que nenhum deles atingiu a paridade e igualdade de gênero.
Ela falou sobre essa realidade dias antes do Dia Internacional da Mulher, celebrado no domingo, e antes de uma reunião marcada para a próxima semana da Comissão sobre o Status da Mulher, que irá rever o pacto para alcançar a igualdade, que foi adotado na Conferência Mundial sobre a Mulher da ONU de 1995, em Pequim.
Embora tenha havido alguns progressos desde então, especialmente na saúde da mulher e na educação das meninas, Mlambo-Ngcuka destacou que há menos de 20 mulheres chefes de estado e de governo, bem como o número de mulheres parlamentares aumentou de 11% para apenas 22% nas últimas duas décadas.
- Nós simplesmente não temos massa crítica para dizer que as mulheres pós-Pequim chegaram ao ápice em sua representação - disse ela.
Para Phumzile, a sub-representação das mulheres na tomada de decisão e a violência contra elas são "fenômenos globais", resultado da dominação masculina no mundo que precisa mudar para haja uma verdadeira igualdade. Ele reforçou que as mulheres têm o direito de controlar sua própria sexualidade sem coerção, assim como decidir se e quer ter filhos e quando isso deve acontecer.
NO BRASIL
Um levantamento feito recentemente pelo GLOBO baseado na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE mostrou que, de 40 ocupações em que foi possível comprar salários de homens e mulheres para uma jornada de 40 horas semanais em 2013, em apenas duas elas ganham, em média, mais do que eles. A diferença, mesmo assim, é pequena. É o caso de produtores agrícolas, profissão em que mulheres são apenas 13% do total, e instrutores e professores de escolas livres, categoria que inclui professores de cursos diversos.
O Brasil também recuou nove posições no ranking de igualdade de gênero divulgado no ano passado pelo Fórum Econômico Mundial, ficando na 71ª posição em um total de 142 nações. No levantamento anterior, o país estava em 62º lugar. Atualmente, a Islândia é o país mais igualitário do mundo; enquanto o Iêmen, o mais desigual.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/sociedade/nenhum-pais-alcancou-paridade-de-genero-afirma-chefe-de-agencia-da-onu-15520212#ixzz3TsgTUY3N
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